terça-feira, 28 de outubro de 2008

Movimento à "descatracalização" da vida


As catracas são mecanismos de controle para ordenar o movimento de pessoas, instaladas nas entradas do ônibus, estações, entre outro locais públicos. Podemos definir catraca, qualquer forma de controle, manipulação e separação de indivíduos, pois essas são as funções exercidas por tal mecanismo, que pode ser classificado de duas maneiras: visível e invisível. É em decorrência dessa última que um grupo artístico chamado "contra filé" colocou uma catraca enferrujada no centro de São Paulo, intitulando tal ato de "movimento à descatracalização da vida".

Entre as catracas visíveis podemos citar as leis, que imedem e punem determinadas ações de um indivíduo e as filas para entrar em um local, evitando badernas, sendo estas, necessárias para manter a ordem e evitar desrespeito entre as pessoas. Já as invisíveis, muitas vezes são segregantes e manipuladoras, afetando negativamente nossas vidas.

Uma grande barreira invisível é a divisão da sociedade em classes, onde os indivíduos da camada inferior não têm oportunidades iguais aos das superiores, entre elas estudo de qualidade e qualificação profissional, que eclodindo com a falta de empregos, faz com que a maioria das vagas sejam preenchidas por profissionais qualificados, excluindo, portanto, a população mais pobre.

Podemos citar, também, o próprio sistema capitalista, que na batalha pelo "ganha pão"nos conduz a uma rotina, que muitas vezes nos deixa alienados, robotizados com tantas repetições. Acabamos nos tornando infelizes, por perdermos o gosto pela vida e perguntamos a nós mesmos se tanto esforço vale a pena.

Sabemos que algumas catracas não podem ser eliminadas, mas podemos eliminar muitas delas, as catracas do desemprego e da desigualdade podem ser eliminadas se exigirmos do governo mais oportunidades, já a rotina, por fazer parte de nossa condição humana, não pode ser destruída, portanto devemos adquirir consciência de como vivemos, pensar no que podemos mudar e com isso enxergar o prazer nos afazeres cotidianos.

9 comentários:

The Nameless disse...

É prazer que ainda as pessoas nos tentam tirar! XD

The Nameless disse...

To orgulhoso da minha apostula!

Leonardo Zaiden disse...

AE MANOLO POSTA MTA LUZ DEUS FE FLWWW ABRASSO

Maysa Damante disse...

eu sou foda xp jaiOJAOIAJa zuera

Anônimo disse...

Ótimo post!
Mas sobre rotinas, o "simples" fato de você adquirir consciência de como vivemos já te elimina da rotina. Quando você executa a mesma coisa de todos os dias tentando fazer "um pouquinho melhor", isso já te tirou dessa robotização.
A rotina é cega, a tomada de consciência é como seu par de óculos.

maa_bender disse...

é foda mas é fato ;x o povo é burro..se acomoda com a situação..mas eu creio que as gerações que estão vindo irão fazer a revolução!! acredito que a nossa geração ainda vá fazer a diferença... vamos à luta!! .o/

Anônimo disse...

O problema não é o Capitalismo, e sim a falta de Capitalismo, pois nós vivemos num sistema misto entre Capitalismo e Socialismo (Bolsa Familía não tem nada de Capitalista - tiram o dinheiro à força de quem trabalha e dão para improdutivos). O dia que essa parcela de socialimo for extirpada, e a liberdade que o Capitalismo proporciona for sentida por todos, vocês verão que o conceito que tinham de "capitalismo" estava muito errado. Liberdade porque num sistema inteiramente Capitalista, o Governo só tem a função de defender seu direito a propriedade, a liberdade e a vida. Cobrar impostos é uma medida anticapitalista. Te proibir de fazer algo que não atente contra esses três direitos individuais, é anticapitalista. E aproveitando essa brecha, eu quero recomendar um site muito bom, vocês podem ler e entender o que prega o capitalismo realmente. O site é http://www.ocapitalista.com/search/label/Capitalismo

espero que vocês entrem, leiam e assimilem o que é o quê, e aceitem que vocês estavam equivocados sobre o capitalismo esse tempo todo. Sem mais.

Maringa

Anônimo disse...

tem a catacra da bicicleta tambem!!!

Dom Quixote disse...

viva a descatracalização